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Jardins

Updated: Jan 2

1. Jardins do Palácio de Cristal

Os Jardins do Palácio de Cristal são um bonito espaço verde de 8 hectares de inspiração romântica localizado na freguesia de Massarelos, a partir do qual se podem desfrutar deslumbrantes vistas do rio Douro e do mar.

Entrando pela porta principal do complexo do Palácio de Cristal, entramos também no Jardim Émile David, autor da projeção destes jardins no âmbito da construção do próprio edifício do Palácio de Cristal. Neste jardim da entrada podemos ver exemplares de rododendros, camélias, araucárias, ginkgos e faias, para além de fontes com estátuas alegóricas às estações do ano.

A Avenida das Tílias é outro local importante pois é aqui que se encontram os edifícios da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, a Concha Acústica e a Capela de Carlos Alberto da Sardenha.

Existem também vários jardins temáticos espalhados pelo espaço: o Jardim das Plantas Aromáticas, o Jardim das Medicinais, o Jardim das Cidades Geminadas, o Bosque, a Avenida dos Castanheiros-da-Índia, o Jardim do Roseiral e ainda o Jardim dos Sentimentos. Nas proximidades surgem também sete magníficos exemplares das palmeiras da Califórnia.




2. Parque de Serralves

O Parque de Serralves estende-se a partir da Casa de Serralves e inclui jardins, bosques e um lago. Tem 18 hectares e foi projetado pelo arquiteto Jacques Gréber nos anos 30, sendo uma referência no património paisagístico de Portugal.

Nestes jardins pode-se encontrar uma enorme variedade de plantas e árvores, destacando-se um roseiral, o Jardim do Relógio de Sol e o Jardim das Camélias, onde se podem comprar ervas aromáticas e outras plantas.

Em setembro de 2019 o Parque de Serralves passou a ter um passadiço de madeira elevado ao nível da copa das árvores, chamado “Treetop Walk”. O percurso tem 260 metros de extensão entre 1.5 e 15 metros de altura, permitindo uma experiência de observação e estudo da fauna e flora. O objetivo deste passadiço é valorizar o espaço natural do parque e permitir que os visitantes tenham acesso a uma parte de Serralves que não estão habituados a ter.

Uma visita ao Parque é uma oportunidade única para estar em contacto com a natureza. Além disso, os jardins e o Parque são um cenário museográfico, pois aqui pode conhecer esculturas que são obras da Coleção da Fundação de Serralves expostas em permanência.



3. Parque da Cidade

O Parque da Cidade do Porto é o maior parque urbano do país, estendendo-se entre o final da Avenida da Boavista, o Castelo do Queijo e o passeio marítimo entre a Foz e Matosinhos. Está aberto desde o nascer ao pôr-do-sol e tem três entradas: Avenida da Boavista, Rua da Vilarinha e Estrada da Circunvalação.

O Parque foi projetado por Sidónio Pardal, inaugurado em 1993 e apenas finalizado em 2002. Com mais de 80 hectares aqui podemos encontrar locais de passeio, espaços destinados a práticas desportivas, lagos e fontes.

É um espaço com flora e fauna variada, integrado em plena cidade do Porto, logo todos os elementos naturais criados como o terreno, pedras e árvores fazem com que o visitante não se aperceba que se encontra numa área densamente povoada.

Dentro do parque existe também o Pavilhão da Água e no final do recinto, junto ao mar, pode-se ainda visitar o Sea Life.



4. Jardim da Cordoaria

O Jardim de João Chagas, mais conhecido como Jardim da Cordoaria devido aos cordoeiros (homens que faziam ou vendiam cordas) que lá trabalhavam, localiza-se no Campo dos Mártires da Pátria, inicialmente chamado de Campo do Olival.

Data de 1924 e é da autoria do paisagista alemão Emile David, o mesmo autor dos jardins do Palácio de Cristal.

É um jardim com árvores classificadas como de Interesse Público, sendo também um espaço de arte pelas várias esculturas que se encontram espalhadas pelo mesmo. São exemplo: “Rapto de Ganimedes” de Fernandes de Sá, “Flora” de António Teixeira Lopes, “Ramalho Ortigão” de Leopoldo de Almeida, “António Nobre” de Tomás Costa e “Treze a rir uns dos outros”, de Juan Muñoz, a escultura mais carismática do local.

Reza a lenda que neste jardim existiu um famoso ulmeiro apelidado de “Árvore da Forca” que durou cerca de 300 anos, onde se dizia serem enforcados os criminosos.



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